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Prefeitos assumem desafio de colocar a casa em ordem

Prefeito de Armação dos Búzios, Alexandre Martins, destacou que a prioridade do município será respeitar a população e suas necessidades

Colocar a casa em ordem. Esta será a principal prioridade de prefeitos eleitos na Região dos Lagos para o início de seu primeiro mandato à frente do Executivo da cidade. Alguns dos novos prefeitos fluminenses fazem levantamento do cenário atual da administração pública deixado pelos antecessores. Dívidas, obras paradas, equipamentos sucateados e imóveis deteriorados são algumas das ‘bombas’ que os novos gestores podem ter herdado.

Com a missão de colocar o bucólico balneário da Região dos Lagos nos trilhos novamente, o prefeito de Armação dos Búzios, Alexandre Martins, destacou que a prioridade do município será respeitar a população e suas necessidades. “Muito emocionado por tomar posse como Prefeito de Armação dos Búzios. Sem dúvidas de que será o maior desafio da minha vida, mas estou disposto a trabalhar duro e buscar o progresso que a cidade merece. Com gratidão no coração, assumo esse compromisso de governar para todos. Agora temos um mandato para chamar de nosso, com a certeza de que vamos fazer uma nova história”, afirmou Alexandre Martins durante a cerimônia de posse.

Na quarta (06), o Prefeito Alexandre Martins esteve presente no Bairro Vila Caranga para acompanhar as obras de pavimentação que foram realizadas no local. A vistoria de obras no município faz parte das prioridades do Prefeito em acompanhar todos os projetos em andamento na cidade.

Em São Pedro da Aldeia, o prefeito Fábio do Pastel também já colocou a ‘mão na massa’ e está acompanhando de perto a situação de diversos bairros do município. Segundo a assessoria de comunicação, a Prefeitura realiza nos primeiros dias de gestão um levantamento completo da administração pública para planejar ações pertinentes a cada demanda.

“Sou um prefeito simples, de estar junto, e de execução. Estamos trabalhando com prioridades. Nossas palavras-chave são diagnosticar, priorizar, executar e prevenir. Esse primeiro momento é de avaliação e vamos fazendo o possível enquanto isso. Já coloquei dois engenheiros para fazer o estudo do saneamento da cidade. Meu sonho é resolver todos os bairros, principalmente os que mais sofrem. Temos um cronograma de Serviços Públicos para arrumar a casa”, frisou Fábio.

A prefeitura de São Pedro informa ainda que o prefeito aldeense já realizou uma visita a Brasília para buscar novas emendas ao município. A prefeitura tem, ainda, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que é a responsável por atrair novos convênios e investimentos para a cidade.

Enfrentamento ao Covid-19

Em meio a tempos tão difíceis devido ao novo coronavírus, os prefeitos terão a árdua missão de implantar medidas para conter a explosão de casos e o colapso do sistema público de saúde na cidades.  A Prefeitura aldeense informou que analisa o cenário estrutural e epidemiológico da cidade para definir as futuras medidas restritivas para o combate da doença. “Neste momento, o governo busca, junto com o Estado, recursos para aumentar o número de leitos de Unidades de Pacientes Graves (UPG) no município”.

Atualmente, a cidade conta com uma Tenda de Triagem 24h, localizada em frente ao pronto-socorro, para realização de atendimentos primários e testagem dos pacientes com sintomas, além de oito leitos UPG destinados aos infectados na unidade de saúde. Em casos necessários, segundo a Prefeitura, o município recorre às vagas em hospitais do Governo do Estado, utilizando o sistema de regulação.

Herança maldita

Já o prefeito de Cabo Frio, José Bonifácio, tenta equacionar as coisas. Com uma agenda intensa nos primeiros dias de governo, o gestor recebeu na terça-feira (05) segundo dia útil do novo governo, a notícia de uma retenção de R$ 1,1 milhão que seriam repassados pelo Governo do Estado. O montante faz parte de um total de R$ 18 milhões que a Justiça determinou que fossem impedidos de chegar às contas do Governo Municipal.

Desde o dia 28 de dezembro, foram retidos R$ 1,9 milhão. Para chegar aos R$ 18 milhões, ainda faltam R$ 16,1 milhões a serem retidos. A Prefeitura busca reverter à decisão, repactuar a dívida e conseguir a liberação dos recursos, para efetuar os pagamentos já programados com essa quantia. Na quinta-feira (7), o prefeito José Bonifácio e o procurador-geral do Município, Vitor Martim, estiveram no Tribunal de Justiça, no Rio de Janeiro, para tratar do assunto.

A decisão da Justiça determina a retenção dos valores relacionados ao repasse constitucional do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que seria transferido do Governo do Estado para o Governo Municipal. A retenção dos recursos impõe dificuldades para a gestão financeira da Prefeitura neste começo de ano.

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