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Tonny Bennett é considerado um dos grandes nomes do pop-jazz do século XX

Tony Bennett (1926), nome artístico de Anthony Dominick Benedetto, nasceu em Queens, Nova Iorque, no dia 3 e agosto de 1926. Com 10 anos já gostava de cantar. Mais tarde, ingressou na High School of Industrial Art, onde estudou música e pintura. Com 16 anos iniciou sua carreira cantando em restaurantes no Queens.

Tony Bennett (1926) é um cantor norte-americano, considerado um dos grandes nomes do pop-jazz do século XX. Seu nome ficou marcado pelo hit “I Left My Heart in San Francisco”.

Com 18 anos se alistou no Exército para combater na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Depois do conflito, permaneceu no país integrando uma banda musical. De volta aos Estados Unidos foi convidado pela cantora e atriz Pearl Bailey para fazer a abertura de seus shows. Nessa época, conheceu Bob Hope que sugeriu que ele adotasse o nome artístico de Tony Bennett.

Em 1950, Bennett foi contratado pela Colúmbia Records. Seu primeiro sucesso veio com a música “Because of You” (1951) que vendeu mais de 1 milhão de discos. Desde então, ampliou seu público com as músicas “Cold, Cold Heart” e “Rags to Riches”, que permaneceu oito semanas nas paradas. No ano seguinte se casou com uma fã, Patrícia Beech, com quem teve dois filhos, mas se separou em 1971.

Em 1953, Tony Bennett lançou “Stranger in Paradise”, gravada para o musical da Broadway “Kismet”, que se tornou um sucesso na Inglaterra, dando início a sua carreira internacional. No verão de 1956, Bennett passou a apresentar um programa semanal de variedades na NBC, intitulado “The Bennett Show”. No ano seguinte gravou o disco “The Beat of My Heart”, em ritmo de jazz, que teve boa aceitação de público e crítica.

Em 1962, Bennett apresentou um concerto no Carnegie Hall, consolidando assim a sua carreira. Nesse mesmo ano, gravou “I Left My Heart in San Francisco”, que ganhou dois prêmios Grammy e foi considerada uma de suas melhores gravações. Depois de um período sem grandes destaques, em 1986 voltou a firmar contrato com a Columbia, de quem havia se desligado em 1972. Lançou então o disco “The Art of Excellence”, voltando a fazer sucesso.

Nos anos 90, renovou seu repertório com o disco “Astória: Portrait of The Artist”. Dois anos depois ganhou o Grammy com o álbum “Perfectly Frank”, em homenagem a Frank Sinatra. Em 1993, os dois gravaram o clássico “New York, New York”, para o álbum “Duets” de Sinatra. Em 1994 realizou um show para a MTV, que resultou no álbum “Unplugged”, que receu um disco de platina e recebeu o Grammy: Álbum do Ano.

Sempre assessorado pelos filhos Danny e Dae, em 2005 foi aclamado com o “Kennedy Center Honors”. Nos anos seguintes lançou três álbuns de duetos: “Duets: Na American Classic” (2006) com a participação de Barbara Streissand, Elton John, Steie Wander, Sting, entre outros, “Duets II” (2011) com estrelas como: Lady Gaga, Areyha Franklin, Mariah Carey, Andrea Bocelli, Alejandro Sanz, entre outros, e o terceiro álbum “Viva Duets”, cantado em espanhol, contou com a participação de: Gloria Estefan, Cristina Aguilera, Marc Anthony, Thalia, entre outros.

Em julho de 2014, Tony Bennett e Lady Gaga se reuniram mais uma vez para a gravação do disco de standards de jazz “Cheek to Cheek”, que traz no repertório o clássico “Anything Goes”, de Cole Porter. O encontro ganhou também uma versão em DVD “Cheek to Cheek Live! (2015), que mostra a brilhante afinação entre o cantor e a diva do pop. Em setembro de 2015 Bennett lançou o álbum “The Silver Living”, com Bill Charlap no piano, premiado com o Grammy Award: Melhor álbum Pop Vocal Tradicional.

Em 5 de agosto de 2021, Bennett fez sua última aparição nos palcos, dias após completar 95 anos. Cantou com Gaga, não errou nenhuma letra ou entrada. E muito menos desafinou. Dias depois, veio o anúncio: o cantor não iria fazer turnê. O álbum Love For Sale, portanto, está sendo encarado pelos fãs como seu derradeiro trabalho – ainda que o resultado nem de longe soe melancólico.  Ícone de uma tradição musical de longa data, Bennett é o último representante vivo de uma escola de grandes intérpretes como Frank Sinatra e Dean Martin.

Ao cantar, a voz de Bennett ainda se revela excelente. Quando fala, contudo, ele se demonstra vacilante e alquebrado. “Ele é incapaz de compreender a doença e muito menos de tomar decisões importantes.

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