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LEILÃO ISOLADO

Concessão do Santos Dumont não beneficia o Estado, diz Ceciliano

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o deputado André Ceciliano, usou as redes sociais para explicar que o leilão da concessão do aeroporto do Santos Dumont não será benéfico para o estado e para o Galeão. Na segunda feira (31), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o equipamento federal será concedido isoladamente. O edital aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em dezembro do ano passado, previa que ele fosse incluído em um bloco com outros três de Minas Gerais.

“A mudança traz céu de brigadeiro para o futuro concessionário e para o Governo Federal. O primeiro, porque se livrou de três terminais deficitários. Para o segundo, porque o valor da outorga certamente será maior”, disse Ceciliano.

Segundo o deputado, um dos motivos seria o tamanho do aeroporto, que não comportaria um aumento de voos. Também seria necessário aumentar a pista de voos e decolagens.

Outro motivo seria o aeroporto Internacional do Galeão que, consequentemente, teria menos voos. Hoje, segundo Ceciliano, para fazer qualquer viagem seria necessário fazer escala em São Paulo.

“Quanto ao Rio, nada muda: caso não haja a limitação do número de passageiros do Santos Dumont para, no máximo, 7 milhões/ano e voos restritos à Ponte Aérea e aviação executiva, o Aeroporto Internacional do Galeão vai quebrar. E, com isso, perde a economia do Estado como um todo. Antes, o argumento que existia para aumentar o número de passageiros e voos no Santos Dumont era porque a concessão obrigaria o vencedor a carregar aeroportos não rentáveis no interior de Minas Gerais. Agora, essa desculpa não existe mais”, explicou.

Ceciliano argumenta que “é hora de refazer a conta e mudar o ponto chave do edital para o Rio, que é o limite do número de passageiros do SDU”.  “Caso contrário, vamos ter que fazer um pouso forçado num momento crucial da recuperação da nossa economia”, pontuou.

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