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Sociedade debate preservação e futuro das praias de Cabo Frio

Como gerir as demandas de ordenamento do uso e da ocupação da orla marítima das praias de Cabo Frio? A sociedade civil da cidade poderá participar, fazendo críticas, dando sugestões e tendo a oportunidade de ganhar conhecimento nas oficinas do Projeto Orla Cabo Frio, que serão realizadas de 25 a 29 deste mês, no Hotel Malibu, com inscrições grátis através do site Projeto Orla – Turismo Cabo Frio. Podem participar representantes de todas as praias de Cabo Frio.

Durante as oficinas, serão desenvolvidas metodologias de construção de diagnóstico, classificação e formulação de cenários. A principal característica do Projeto Orla é a inserção da sociedade civil organizada como ator ativo na construção das propostas, ou seja, os utilizadores decidindo o futuro e a forma de desenvolvimento.

São convidados moradores, veranistas, ambientalistas e todos que, direta ou indiretamente, tenham interesse na preservação da Praia do Forte (do Forte São Mateus até o limite com Arraial do Cabo); Praia do Peró, incluindo Conchas, Pontal e Meio do Peró); Canal Itajuru; e, Unamar (Tamoios).

— O objetivo é que os representantes que vão participar das oficinas depois repassem o conhecimento aos demais interessados na boa gestão das praias – explica Paloma Arias, coordenadora do projeto Bandeira Azul, certificado internacional de qualidade objetivo pela Praia do Peró, acrescentando que será possível participar das oficinas através do canal do Projeto Orla no canal do Youtube.

Uma ação do governo federal, o projeto foi lançado há dois anos, buscando responder às demandas de ordenamento do uso e da ocupação da orla marítima nacional. Tem como premissa a compatibilização das políticas ambiental, urbana e patrimonial por meio da gestão costeira integrada no âmbito municipal, o que abrange o fortalecimento da capacidade de atuação da sociedade através de uma gestão participativa.

– A principal característica do Projeto Orla é a inserção da sociedade civil organizada como ator ativo na construção das propostas, ou seja, os utilizadores decidindo o futuro e a forma de desenvolvimento – comentou a turismóloga Luane Ferreira, coordenadora do Projeto Orla em Cabo Frio.

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