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“O VERÃO ESTÁ AÍ!”

AREMAC cobra soluções de ordenamento em Arraial

A Associação da Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo (AREMAC) manifestou a sua preocupação com a lentidão com que as decisões são tomadas na gestão da reserva, principalmente em relação aos ordenamentos que são necessários nas tradicionais áreas de visitação, mergulho e da pesca artesanal tradicional. Por exemplo, o ordenamento do cais da Marina dos Pescadores, para o qual a Associação cobra soluções desde 2016.

Há mais de anos a Associação pede que seja feito o ordenamento das áreas de fundeio (organização das poitas) na Praia dos Anjos. A desorganização daquele espaço impediu a tradicional pesca de canoa, uma das atividades mais importantes dentro do cronograma extrativista.

“E a falta de fiscalização, demarcações e orientação correta dos beneficiários sobre as regras, no entender da AREMAC, acaba prejudicando todos, principalmente os pescadores artesanais que são os mais prejudicados com essa falta de organização. Temos que sair das salas de reuniões virtuais, para muitas das quais a concessionária sequer é convocada, e partir para a prática”, disse Eraldo Cunha, presidente da concessionária.

Concessionária do Direito Real de Uso da RESEXMar, a AREMAC cobra ainda soluções para antigas demandas da comunidade pesqueira, que geraram vários ofícios, muitos deles sem resposta há anos, segundo o corpo jurídico da Associação. Nessa lista de pendências estão pedidos de soluções para a demarcação de área de pesca na Ilha do Farol, fiscalização do desembarque irregular na Ilha do Pontal, ordenamento das raias das Prainhas do Pontal do Atalaia e da Praia do Forno, entre outras.

“A Concessionária está sendo ignorada nas decisões, numa clara intenção de esvaziamento de sua representatividade. Quem tem realmente essa representatividade de responder por toda a área da concessão, por decreto federal, é a AREMAC. Muitas das vezes a entidade só conhece o teor dessas decisões, pelas redes sociais, e depois que as reuniões acontecem. E nem assim as ações saem do papel. Enquanto isso, é o pescador artesanal e as famílias tradicionais que vivem da pesca que continuam sendo prejudicadas. De que adianta pintar a casa por fora e deixar ela ruir por dentro?”, questionou Eraldo Cunha.

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