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Governo do RJ entrega 480 câmeras para monitoramento de fauna silvestre no RJ

Equipamentos auxiliarão estudos que atualizarão a Lista da Fauna Ameaçada no Estado do Rio de Janeiro

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, entregou, nesta segunda-feira (19/5), 480 câmeras que servirão para monitorar a fauna fluminense em unidades de conservação estaduais e municipais. Além dos registros visuais que otimizam as políticas de conservação, o material contribuirá para a atualização da Lista da Fauna Ameaçada no Estado do Rio de Janeiro, que resultará na publicação de um livro inédito.

 

– A última lista de fauna ameaçada foi publicada no ano de 1998 pela secretaria. O novo levantamento é considerado essencial para orientar ações de preservação ambiental e acabarmos com os 27 anos de defasagem nos estudos – destaca o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

 

As entregas acontecem no âmbito do projeto Fauna Ameaçada, capitaneado pela  Subsecretaria de Mudanças do Clima e Conservação da Biodiversidade. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) ficará a cargo da distribuição dos novos equipamentos que serão instalados em pontos estratégicos de mata. Em conjunto com as armadilhas fotográficas, a Secretaria também entregou equipamentos de manejo de fauna como caixas de transporte, puçás e pinções, que serão utilizados pelos guarda-parques estaduais.

 

Todos os municípios fluminenses receberão câmeras para o monitoramento, além de unidades de conservação estaduais como os Parques Estaduais Cunhambebe (Costa Verde) e dos Três Picos (Região Serrana) e o Refúgio da Vida Silvestre do Médio Paraíba.

 

O levantamento e monitoramento da fauna silvestre no estado é parte integrante da Estratégia e Plano de Ação Estadual para a Biodiversidade Rio de Janeiro, em construção com a coordenação da secretaria, visando ações para a conservação da biodiversidade do estado no horizonte de 2025 a 2030.

 

A previsão é que o Livro da Fauna Ameaçada no RJ fique pronto em até dois anos. Uma empresa especializada será contratada, via edital público, para auxiliar na análise e organização desses dados.

 

Mais de 1.300 espécies de animais vertebrados já foram identificadas na Mata Atlântica, que também é considerado um dos ecossistemas mais ameaçados no planeta. Dessas, aproximadamente 620 são espécies de aves, 200 de répteis, 280 de anfíbios e 260 de mamíferos, como a onça parda e o mico-leão-dourado, atualmente ameaçados de extinção.

 

Sobre as unidades de conservação estaduais

 

O Inea tem a competência de empreender ações para a conservação da biodiversidade fluminense, administrar as unidades de conservação (UCs) estaduais e promover e fomentar a restauração da Mata Atlântica do estado do Rio de Janeiro.

 

Ao todo, as 40 unidades de conservação sob administração do Inea vêm recebendo máxima atenção na sua implantação e gestão, para que cumpram da melhor maneira possível as finalidades de sua criação. São cerca de 494.017 hectares de área protegida pelo estado.

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