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O gênio indomável do improviso, Robin Williams

Robin McLaurin Williams foi um ator e produtor que deixou sua marca no cinema americano. Nascido em 21 de julho de 1951 em Chicago, Illinois, no Estados Unidos, Robin Williams encantou crianças e adultos com seu humor e capacidade de improviso. Em 11 de agosto de 2014, sua morte aos 63 anos de idade, causou grande comoção internacional.

Vencedor de muitos prêmios e famoso pelos inúmeros personagens engraçados, chega a ser curioso que o maior prêmio de sua carreira seja num papel dramático. Reconhecido mundialmente pelo humor e capacidade de improviso, é dele que vem a sua origem como ator, pois quando era pequeno criava vozes para se distrair e, mais tarde, foi incentivado a investir no segmento pelo professor de teatro.

Seus ídolos cômicos são Jonathan Winters e Richard Pryor. Era fã de Jornada nas Estrelas.

Estudou dramaturgia na tradicional Julliard School de Artes Cênicas. John Houseman sugeriu que ele investisse seu talento no mercado de stand-up comedy. Durante seu período na Julliard conheceu o ator Christopher Reeve de quem tornou-se amigo até seu falecimento em 2004.

Até mesmo suas relações familiares eram fora do convencional. Robin William teve um filho, Zachary Pym “Zak” Williams, nascido em 1983, do relacionamento com Valerie Velardi.  Sua segunda esposa, Marsha Garces Williams, foi babá de seu primeiro filho Zachary. Sua filha Zelda Rae Williams, nascida em 1989, é fruto do relacionamento com Marsha Garces Williams. Em 1991, nasceu Cody Alan Williams, também da relação com Marsha Garces Williams.

Entrou para uma clínica de reabilitação para superar a dependência das drogas e do álcool. Recebeu alta em 2006. Em 2009, passou por uma cirurgia cardíaca onde trocou uma válvula.

Apaixonado por tecnologia, adorava computadores e video-games. Mas seus hobbies incluem também a plantação de uvas onde produzia vinho no Norte da Califórnia. Costumava visitar a Austrália em suas férias. Possui uma estrela na Calçada da Fama, localizada em 6901 da Hollywood Boulevard.

Foi eleito em 1997 o nº 63 no ranking da “100 Estrelas de Cinema de Todos os Tempos” da revista Empire. No mesmo ano, foi eleito como “O Homem Vivo Mais Engraçado” pela Entertainment Weekly.

Quando fazia parte do elenco do seriado “Mork & Mindy” (1978), Williams acabou se livrando dos roteiros tamanha era a quantidade de vezes que improvisava em cena e o resultado dava certo.

Sua maldição “Shazbot” apareceu pela primeira vez na abertura do seriado “Mork & Mindy”. De lá para cá, já foi citada em outras produções como um episódio de “Os Simpsons”, entre outros.

Depois de ganhar o Oscar por sua atuação em Gênio Indomável, enviou uma pequena réplica da estatueta para Peer Augustinski que o dublou para o alemão, com a seguinte inscrição: “Obrigado por me fazer famoso na Alemanha”.

Em 1996, entrou para a história por ter conseguido numa mesma semana ter dois filmes superando a marca dos US$ 100 milhões: Jumanji e A Gaiola das Loucas.

Uma semana após o acidente de Christopher Reeves ao cair do cavalo, Williams apareceu no hospital apareceu disfarçado de médico russo com direito a máscara e tudo. Reeve disse que foi a única vez que conseguiu rir naquele lugar. Ajudou a pagar as despesas médicas de Reeve durante seus últimos anos de vida. Em 2004, dedicou o prêmio Cecil B. DeMille, do Globo de Ouro, para o amigo Christopher Reeve.

Em 2002, depois de quase 20 anos afastado dos palcos de stand-up, retornou com um show na Broadway e ganhou um Grammy de Melhor Álbum Falado em 2003.

Embora seja reconhecidamente um fenômeno na arte de imitar vozes, seu talento só foi usado poucas vezes: Ferngully  As Aventuras de Zak e Crysta na Floresta Tropical, Aladdin, Aladdin e o Rei dos Ladrões, Robôs. Happy Feet  o Pinguim e A.I.  Inteligência Artificial. A maior parte de seu diálogo em Aladdin é improviso.

Durante as filmagens de A Lista de Schindler, Steven Spielberg ligava para Williams e o pedia para contar piadas no viva voz e assim animar o pessoal do set. A maioria das vezes, o ator usava o personagem de Aladdin. A quantidade de improvisos durante as gravações de Aladdin é tão grande que rendeu mais de 16 horas de gravação. As alterações no roteiro acabaram impedindo que o filme fosse inscrito na categoria Melhor Roteiro Adaptado do Oscar.

 

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