Brises que respiram: edifício-árvore transforma a fachada em solução de bem-estar
Inspirado na tendência global da arquitetura funcional, o novo projeto da Fischer Group em Balneário Camboriú/SC foge do convencional e prioriza a saúde e o bem-estar, a eficiência energética e a integração com a natureza. Com 26 unidades, certificação WELL, ainda raro no Brasil, e soluções como reaproveitamento de água e escadas que estimulam atividades físicas, o edifício propõe um novo padrão de luxo para a moradia contemporânea.

Maio, 2025 – Em Balneário Camboriú (SC), uma das cidades mais verticalizadas do país e com o metro quadrado mais valorizado, o primeiro edifício-árvore do Brasil deve impactar o “skyline”. Com entrega prevista para 2030, o Auris Residenze, da Fischer Group, propõe um novo olhar sobre a relação entre arquitetura, natureza, saúde e conforto. O primeiro edifício residencial no país assinado pelo escritório italiano Archea Associati, o projeto valoriza o uso inteligente da forma e dos materiais seguindo a tendência internacional da arquitetura funcional. Um dos elementos dessa proposta é a aplicação de brises pré-moldadas que, além de marcarem a estética da fachada, cumprem funções fundamentais no desempenho ambiental do edifício e impactam na saúde dos moradores, assim como as árvores.
Esses brises “respiram”, no sentido funcional do termo, porque foram desenhados para permitir a passagem controlada de ar e luz, atuando como barreiras contra o excesso de radiação solar e o calor direto. Com profundidades variáveis entre 30 e 60 centímetros, eles se integram às jardineiras da fachada e criam um sistema passivo de sombreamento e ventilação. O resultado é uma eficiência arquitetônica que reduz o uso de ar-condicionado em até 42% e melhora a qualidade térmica dos interiores.
A proposta vai além da fachada. Com 26 unidades, uma por andar, e mais de 130 metros de altura, a fachada também garante uma estrutura interior aberta e plantas flexíveis, pé-direito de 3,10 metros. As áreas comuns também são voltadas ao bem-estar, como spa com ofurô panorâmico, horta comunitária, playground e espaço para pets. Na fase de pré-lançamento, o ticket médio é de R$ 4 milhões por unidade, com Valor Geral de Vendas (VGV) estimado em R$ 120 milhões. Porém, com a valorização histórica do metro quadrado mais elevado do país e previsão de novas ondas de desenvolvimento, aliado às características do residencial que tendem a valorizar mais do que um imóvel tradicional, a expectativa é de índices acima de 100% nos próximos 5 anos.
Para Cláudio Fischer, CEO do Fischer Group, o Auris Residenze representa um divisor de águas no mercado imobiliário nacional. “Nosso objetivo foi romper com a repetição de modelos e apresentar um empreendimento que realmente conversasse com o futuro da habitação, uma inspiração à construção civil do Brasil. O edifício-árvore não é apenas uma inovação estética, mas uma mudança de paradigma. Ele propõe uma nova forma de viver, um novo significado ao luxo, onde o bem-estar e a saúde, a eficiência e a integração com o ambiente urbano e natural caminham juntos. É uma resposta às demandas contemporâneas por projetos mais humanos, inteligentes e sustentáveis”, afirma o empresário.
Seguindo as tendências da arquitetura funcional, que valoriza projetos pensados para atender às reais necessidades dos usuários, de forma prática, eficiente e com forte conexão com o entorno, o edifício-árvore também incorpora o que há de mais atual em sustentabilidade e qualidade de vida. O projeto já conta com pré-certificação WELL que será oficializada na conclusão da obra e será um dos primeiros no Brasil a buscar simultaneamente os selos WELL Building Standard e LEED. Enquanto o LEED avalia critérios como eficiência energética, uso racional da água e impacto ambiental da construção, o WELL, considerado o mais avançado do mundo em bem-estar, analisa fatores como qualidade do ar e da iluminação, conforto térmico e acústico, além do estímulo à saúde física e mental por meio da biofilia e da conexão com a natureza. No Auris, isso se traduz em ambientes com renovação constante do ar, inclusive com janelas fechadas, sensores de CO₂, filtragem avançada de água, reaproveitamento de águas pluviais e cinzas, fachada com vegetação integrada e iluminação natural planejada.
Além de hortas, paisagismo e áreas de lazer conectadas ao conceito, outro elemento fora do comum e que expressa a união entre função e forma no projeto é o aproveitamento das escadas, uma área geralmente ignorada no dia-a-dia dos usuários de um empreendimento. Localizada no núcleo central da torre, ela foi desenhada não apenas como meio de circulação vertical, mas também como estímulo ao movimento e à saúde. Por meio de iluminação e sinalização motivadora nos andares, o ambiente convida o morador a usá-la como parte do cotidiano, não apenas em emergências.
Sobre o Fischer Group
Focado em projetos ousados e visão empreendedora marcada por gerações, a história do Fischer Group tem relação direta com o desenvolvimento da cidade catarinense de Balneário Camboriú, e iniciou na década de 50 com a inauguração do primeiro hotel de luxo da cidade, o Hotel Fischer, um marco para hotelaria local e nacional na época e que recebeu grandes personalidades públicas e celebridades. A marca Fischer seguiu em renovação e, por meio de especializações e estudos intensos no Brasil e no exterior, trouxe na terceira e na quarta geração, a missão de propagar o “novo luxo” diretamente relacionado à qualidade de vida. Por meio de parcerias com grandes marcas da construção civil, executou empreendimentos diferenciados e de alto padrão como o Terraço Boa Vista, a Casa Cubo, a Casa Estaleiro e o Fischer Dreams, que está sendo erguido no mesmo local do antigo hotel. Auris Residenze entra no mercado como uma “obra-prima da arquitetura viva” e consolida ainda mais o Fischer Group no mercado de empreendimentos ao estilo “boutique”.