O miliciano Leandro Xavier da Silva, conhecido como Playboy da Curicica, foi morto, na quinta-feira (29), após confronto com policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. De acordo com a Polícia Civil, os agentes da especializada montaram uma operação para prender o criminoso, mas ele reagiu e foi baleado. Um homem, apontado como segurança do criminoso, também morreu na ação.
Playboy chegou a ser socorrido para o Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, mas não resistiu aos ferimentos. Além dele, também morreu um comparsa que atuava como seu segurança. Os dois estavam na comunidade da Vila do Pinheiro, quando foram localizados pela ação da Draco.
De acordo com a Polícia Civil, o criminoso era apontado como líder da milícia privada que atua em Curicica, na Zona Oeste. Atualmente, ele estreitava laços com a traficantes da facção criminosa que domina a localidade no Complexo da Maré onde foi encontrado. O objetivo da ação era cumprir mandado de prisão preventiva expedido contra Playboy.
Com o miliciano e seu comparsa foram apreendidas duas pistolas com a numeração raspada.
A especializada explica ainda que a localização do miliciano foi resultado de um intenso trabalho de investigação e monitoramento. O levantamento de informações levou cerca de dois meses. Nesse período, os agentes identificaram a residência onde o criminoso estava escondido.
Playboy já havia sido preso pela Draco em agosto do ano passado, mas foi colocado em liberdade no mês seguinte e assumiu o controle da milícia.
Segundo os investigadores, o miliciano foi um dos principais homens que lideraram os grupos criminosos que participaram das guerras travadas por facções criminosas rivais no início do ano, pelo controle de comunidades localizadas na Zona Oeste do Rio. Ele estava na comunidade da Vila do Pinheiro em busca de proteção dos traficantes locais.