A Polícia Federal deflagrou na quinta-feira (25) a Operação TOY STORY, com o objetivo de apurar o cometimento do crime de contrabando de produtos controlados pelo Exército (PCE), de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição e de associação criminosa.
Brasileiros residentes nos Estados Unidos da América são suspeitos de terem enviado pelo serviço postal internacional acessórios de armas de fogo, peças de máquinas de recarga de munições, pólvora e demais PCEs para compradores na cidade de Palmas.
Os produtos importados ilicitamente foram apreendidos no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, e parte dos seus compradores são colecionadores, atiradores desportivos e/ou caçadores (CAC).
Cerca de 12 policiais federais cumprem 3 mandados de busca e apreensão na cidade de Palmas (TO), expedidos pela Seção Judiciária do Tocantins. Além disso, dois investigados residentes nos Estados Unidos da América serão interrogados no dia de hoje.
As investigações iniciaram em janeiro de 2022 e, por meio de cooperação policial internacional, contaram com o apoio da Adidância do “DEPARTAMENT OF HOMELAND SECURITY (DHS)” da Embaixada dos Estados Unidos.
Os investigados podem ser responsabilizados pela prática dos crimes de contrabando, associação criminosa e tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, capitulados, respectivamente, nos artigos 334-A e 288 do Código Penal Brasileiro e art. 18 da Lei 10.826/2003, cujas penas, se somadas, poderão atingir até 24 anos de reclusão.
A operação foi denominada “TOY STORY”, pois os produtos proibidos importados vinham acondicionados de forma velada em brinquedos, kits de ferramentas e embalagens de suplementos alimentares, a fim de dissimular sua natureza proibida e facilitar o seu ingresso no Brasil.