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Ato pede justiça após travesti ser assassinada a tijoladas em Cabo Frio

A morte brutal de uma travesti com golpes de tijolo no bairro Monte Alegre III, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, no último domingo (30), abriu discussão sobre a violência contra mulheres trans. Movimentos LGBTI+ da Região dos Lagos estão organizando uma manifestação e plenária para a próxima sexta-feira (4), a partir das 18h, na Praça Porto Rocha.

O ato terá a temática “contra o transfeminicídio e pela vida de todas as mulheres” e tem como frente o Movimento de Mulheres da Região dos Lagos e o Movimento Olga Benário. “Todas e todos que se indignam com a transfobia e com esse sistema que assassina as nossas mulheres todos os dias, são convidados a participar”, diz nota.

A travesti foi encontrada pela Polícia Militar após denúncia com diversas marcas de violência. Também foram localizadas cinco munições calibre ponto 380 picotadas e três estojos deflagrados do mesmo calibre. O corpo foi removido em encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Cabo Frio por volta das 13h20 e a ocorrência registrada na 126ª Delegacia de Polícia.

O corpo permanece até o momento no IML para que a vítima seja identificada. Ela passará ainda por autópsia, onde serão realizados testes de papiloscopia – que busca a identificação humana por meio das digitais das mãos e dos pés. De acordo com Rodolpho Campbell, presidente do Grupo Iguais, três famílias já foram ao local, mas nenhuma reconheceu.

A novidade que pode ajudar na busca, é uma tatuagem escrito “Norma”. Nesta quinta-feira (3), membros do Grupo Iguais, da Superintendência LGBTI+ e do Centro de Cidadania LGBTI+ do Governo do Estado estarão no IML vendo o corpo.

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