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Diretora de escola estadual de Nova Iguaçu lançará livro na Bienal

‘Qual é o meu D(o)rama?’ é o segundo volume da série ‘Qual é a minha?’, da professora Adriana Igrejas, diretora do Colégio Estadual Maria Justiniano Fernandes

Uma história repleta de reflexões e muita emoção. Durante a edição deste ano da Bienal do Livro, no Riocentro, a diretora-geral do Colégio Estadual Maria Justiniano Fernandes, Adriana Igreja, lançará o livro ‘Qual é o meu D(o)rama?’, segundo volume da série ‘Qual é a minha?’. Trata-se de uma saga infantojuvenil que debate as aflições desta etapa da vida, criando um elo importante entre os adolescentes e despertando a paixão pela leitura deste público cada dia mais interativo.
— A série pretende abordar as dúvidas dos adolescentes e conflitos que vivem diante das escolhas da vida. Por isso, os títulos são perguntas. Resolvi que precisava escrever o livro dois com urgência, quando uma menina de 10 anos na última Bienal do Rio foi me abraçar e perguntou se eu ia escrever uma continuação, porque ela queria muito. Tem noção? –– disse Adriana Igreja.
Além de diretora da unidade escolar de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Adriana é professora de Português/Literatura e Inglês, formada pela UFRJ. É autora dos romances ‘A babá gótica’, ‘A fórmula da vida: a escolha de Catarina’, ‘O anjo vingador’ e ‘Amigo apaixonado: e outras canções’, além do infantojuvenil ‘Qual é a minha tribo?’. Ela já recebeu o Prêmio Baixada 2014, na categoria Literatura/Romance; o Prêmio Destaq Baixada 2018, como romancista; o Prêmio Litere-se, Soul Escritor 2019, e o Prêmio Ler Destaque Literário 2022.
— Educação e leitura caminham lado a lado. Eu me tornei leitora graças à literatura infantojuvenil, apresentada na escola. Acho que essa literatura para os jovens desenvolve a imaginação, a criatividade, a capacidade de leitura, interpretação e escrita. Ela inspira, diverte e também faz refletir. É nessa linha que construo minhas narrativas. E daí veio o desejo de também escrever minhas histórias, o que me tornou uma escritora. Gosto de dizer que escrevo livros para sorrir e refletir — afirmou a autora.
Depois do sucesso do livro ‘Qual é a minha tribo?’, o segundo volume continua acompanhando a história de Dina, que agora está no 9º ano e acompanha a nova modinha do Dorama, que são séries conhecidas por suas histórias dramáticas, semelhantes às séries e novelas da TV. Através dessas referências bem populares nos streamings, vão se desenrolando os dramas pessoais e familiares desta jovem e seus amigos por mais um ano, com muita amizade e até algum romance entre colegas.
O trocadilho do título, que mistura as palavras dorama e drama, abre espaço para que seja realizado uma profunda reflexão sobre a saúde emocional dos jovens, suas inquietudes e todas as mudanças que acontecem nesta fase de transição da vida. De forma lúdica, são abordadas questões fundamentais na vida dos adolescentes, aproximando os dilemas da protagonista da obra à realidade vivida pelas pessoas desta faixa etária.
— Eu comecei escrevendo livros para adultos, depois jovens adultos, mais tarde resolvi escrever para adolescentes e pré-adolescentes, porque quando eu visitava escolas como escritora, sentia falta de ter um livro que dialogasse com os alunos mais novos, principalmente por conviver com esses adolescentes. Escrevi para eles. Eu queria um livro que fosse divertido, mas, ao mesmo tempo, fizesse pensar sobre a vida e despertasse o gosto pela leitura em quem ainda não fosse leitor — explicou a escritora.
A Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que acontece de 13 a 22 de junho, é um evento literário e cultural de grande porte, que reúne editoras, expositores, autores e ilustradores, com intuito de aproximar comunidade literária e leitores. Na edição deste ano, em que a cidade do Rio de Janeiro é consagrada como Capital Mundial do Livro pela Unesco, o festival será o ápice das comemorações e vai extrapolar o diálogo entre as diferentes narrativas. Durante o evento, artistas contam sobre seus livros e compartilham suas histórias, trajetórias e criações.
— A Bienal é um grande circuito de literatura, que promove grandes interações com obras e autores. Isso faz com que nosso estudante tenha cada vez mais a vontade de ler. É um orgulho muito grande uma diretora da rede estar lançando sua obra neste evento. Ler é um portal de oportunidades, é conhecimento ininterrupto, uma transformação para a cidadania plena — comentou Roberta Barreto, secretária de Estado de Educação do Rio de Janeiro.
Anotem na agenda: o lançamento do livro ‘Qual é o meu D(o)rama?’ será no dia 17 de junho, às 13h15, no estande da Ler Editorial.
 — Eu sou uma sonhadora de histórias. Toda vez que consumo uma boa história, seja em livros ou na tela, começo logo a criar as minhas próprias, que foi o que sempre quis fazer — completou Adriana Igreja.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
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