
O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), com o apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social, promoveu neste sábado (31) o I Simpósio de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A atividade encerrou a agenda do Maio Laranja em Cabo Frio — campanha nacional dedicada à conscientização e ao enfrentamento da violência sexual infantojuvenil.
O evento foi realizado no Auditório da Secretaria de Educação e contou com a presença de autoridades e profissionais de diversas áreas que compõem a rede de proteção à infância e adolescência no município.
A mesa de abertura reuniu o secretário de Assistência Social, Flávio Moreira; o secretário da Família e Juventude, Rogério Fernandes; representantes dos Conselhos Tutelares de Cabo Frio e Tamoios; profissionais do Centro de Atendimento Integrado (CAI) e do Núcleo de Atendimento à Criança e Adolescente (NACA); psicólogos; integrantes da Patrulha Maria da Penha e servidores do CREAS, além de representantes de outras instituições parceiras.
Durante o simpósio, foram debatidas estratégias de fortalecimento da atuação em rede, com foco na articulação intersetorial e na garantia dos direitos de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência.
Palestrantes apresentaram experiências, legislações e metodologias de prevenção, especialmente voltadas ao ambiente escolar, reforçando o papel fundamental da educação na identificação precoce de sinais de abuso e exploração.
A coordenadora do PETI, Amanda Ferrari, responsável pela condução do simpósio, ressaltou a importância de ampliar o diálogo e integrar a sociedade ao enfrentamento dessa violação de direitos.
“Essa campanha do Maio Laranja contou com o empenho de equipes intersetoriais em um movimento coletivo de mobilização e alerta. Precisamos garantir que essa pauta seja permanente nas políticas públicas e nas discussões sociais”, afirmou Amanda.
O secretário Flávio Moreira destacou que o simpósio representa um avanço no processo de qualificação da rede de atendimento.
“É nossa responsabilidade fortalecer a prevenção e o cuidado. Estimulando o diálogo e o conhecimento técnico, podemos alcançar respostas mais eficazes e humanas para proteger nossas crianças e adolescentes”, concluiu.