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Ilhas Virgens Britânicas, um verdadeiro paraíso escondido no Caribe

Antiga rota de piratas famosos como Barba Negra e donas de um cenário ainda em estado selvagem, as Ilhas Virgens Britânicas são um destino desconhecido entre viajantes brasileiros que recebe seus visitantes sem a fama e o agito dos vizinhos caribenhos. Exclusividade parece ser a melhor palavra para definir esse arquipélago formado por mais de 60 ilhas, localizado a leste de Porto Rico e banhado pelas águas do Caribe e do oceano Atlântico.

O destino não conta com hotéis monumentais que costumam destoar do mar de águas calmas do Caribe e possui uma das maiores biodiversidades do planeta, cujos extensos recifes de corais foram responsáveis pelos históricos naufrágios ocorridos no passado e que, atualmente, servem de cenário para impressionantes mergulhos entre suas ruínas.

Lotada de praias paradisíacas e isoladas, a melhor maneira de conhecer BVI é de barco, que é o transporte oficial da região. Muitas pessoas optam por ficarem em iates e grandes barcos – boas opções para desbravar melhor todas as ilhas.

 

CAPITAL MUNDIAL DA NAVEGAÇÃO

Neste exclusivo destino para navegação e um dos melhores pontos de mergulho do Caribe, o mar é mesmo um cobiçado protagonista. Não é a toa que suas ilhas guardam títulos como o de ‘capital mundial da navegação’, pois abriga a maior frota de barcos em um mesmo local, e também são conhecidas como ‘capital mundial da vela’, uma vez que a maioria de seus atrativos pode ser alcançada com esse tipo de navegação.

A porta de entrada é Tortola, ilha principal que possui a maior frota de barcos do Caribe, totalizando mais de 700 ‘apartamentos flutuantes’. Costuma-se dizer ali que é mais fácil se locomover de barco do que em ônibus e que existem mais camas flutuantes do que quartos em hotéis.

O local abriga Road Town, a capital das Ilhas Virgens Britânicas, ou BVI, sigla em inglês para British Virgns Islands.

A cidade dá acesso a praias de águas calmas rodeadas por coqueiros como Long Bay. Fora isso a região é um conglomerado de ruas estreitas quase sem calçada que ficam congestionadas durante certos horários do dia. Mesmo assim, a pequena cidade consegue manter seu status de destino rústico caribenho. Em Cane Garden Bay, outra parada obrigatória de viajantes que procuram áreas isoladas para banhos tranquilos, se localiza a Callwood Distillery, em atividade há mais de 400 anos. Administrado pela mesma família desde o final do século 18, o local fabrica diversos tipos de rum e leva o título de destilaria mais antiga em funcionamento de todo o Caribe.

Com uma pequena colaboração, é possível saborear a bebida em tons mais claros, amarelados, ou até mesmo uma versão “light” da bebida, de acordo com o tempo de envelhecimento, processo que pode levar de um a dez anos.

 

ATRATIVOS

As Ilhas Virgens são divididas em Ilhas Britânicas (Tortola, Virgin Gorda, Jost Van Dyke, Anegada e Out Islands) e Ilhas Americanas (St Thomas, St John, St Croix). Nesse roteiro de ilhas exclusivas, o viajante conta também com locais como Peter Island, ilha de 1600 hectares com vinte locais para banho, e Virgin Gorda, a terceira maior ilha de todo o arquipélago e endereço para o impressionante labirinto de grutas ao ar livre alimentada pelas águas calmas do Caribe que formam piscinas naturais em seu interior, conhecido como The Baths.

Habitada pelo grupo Arawak, no ano 400 a.C., aproximadamente, e pelos índios do Caribe  por volta do século 14, a região recebeu sua primeira visita estrangeira em 1493. Foi naquele ano que Cristóvão Colombo desembarcou naquelas ilhas e deu ao local o curioso nome de “Santa Úrsula e as 1000 Virgens”.

Embora espanhóis e holandeses tenham passado por aquelas terras, foram ingleses os responsáveis pela colonização daquele paraíso, a partir de 1672, fazendo uso de mão de obra escrava na plantação de cana-de-açúcar, algodão e na fabricação de rum.

As Ilhas Virgens Britânicas são conhecidas como a ‘terra que o tempo esqueceu’, mas ainda assim fizeram alguns pequenos avanços. As estradas da ilha Tortola foram asfaltadas há duas décadas; as ruas da capital Road Town contam com três semáforos; e Jost Van Dyke, pequena ilha com bares sob choupanas e ar de destino perdido no tempo, recebeu eletricidade em 1991. E todos se orgulham dos avanços terem parado por aí (sobretudo os viajantes mais exigentes em busca de endereços exclusivos em território caribenho).

 

ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS

Beleza única em cada ilha que se visita, cada ilha oferece uma experiencia fascinante. Um arquipélago vulcânico intocado. Não importa aonde você aterrisse seja na Anegada com sua perfeição, ou na Tortola sentir a aventura, Jost Van Dyke uma magia única e a Virgem Gorda pelos incríveis pilares naturais de granitos.

São mais de 60 ilhas algumas delas ainda intocadas com franjas de palmeiras. Algumas ilhas são desabitadas designadas como parques nacionais.

O nome das ilhas reflete ao seu passado colorido e paisagem única como Deadman’s Chest, Fallen Jerusalem, Buck Island, Scrub Island, Round Rock, Great Camanoe e Ginger Island.

São diversas ilhas e inúmeras ilhas pequenas. Esportes aquáticas, caminhos pela selva e mergulhos tudo isso nesse paraíso do javali as Ilhas Virgens Britânicas.

 

TORTOLA

A maior capital das Ilhas Virgens Britânicas essas praias encantam com a reais em pó branquinha, montanhas verdes e portos lotados de iates.

Com uma grande variedade de lugares para se hospedar, vilas privadas, resorts de luxo até um acampamento panorâmico. Os visitantes veem de todo o lugar para viver essa magia.

Nadar, caminhar pelas areias sentir a leve brisa em dezenas de praias. Ou se preferir pode praticar pesca e esportes aquáticos.

VIRGEM GORDA

A terceira maior ilha possui uma beleza natural, caminhe até o alto da ilha no Pico de Gorda para se encantar com a vista esplendida das ilhas circundantes.

Para uma férias inesquecíveis no Caribe, visite uma das praias intocadas e aproveite para nadar ou passear. Vivencie o paraíso

JOST VAN DYKE

A menor ilha com menos de 300 habitantes foi lar de nomes importantes William Thornton, arquiteto do Capitólio dos EUA, e John Lettsome, fundador da London Medical Society.

Os turistas podem apreciar as baleias e golfinhos ou relaxar na jacuzzi natural formada pelo mar de East End.

Conhecida pelas famosas festas repletas de iates no Hallowen e a véspera do ano Novo e a sua culinária diversa, seja um churrasco, sanduiches de peixe, rotis indianos, lagosta ou peixe fresco. Tudo isso você encontra na Great Harbour.

 

ANEGADA

A única ilha de corais na cadeia vulcânica tem como sua característica principal a elevação quase plana. Com praias arenosas isoladas e fontes claras.

Mergulhadores se apaixonam com os labirintos e com a variedade de animais marinhos. Aqueles que preferem podem praticar a pesca esportiva e pesca óssea. E para os banhistas tem a tranquilidade das praias.

COMO CHEGAR

O destino não conta com voos diretos a partir do Brasil, o que significa encarar uma longa viagem que inclua pelo menos duas paradas, seja na América Central ou nos Estados Unidos. Empresas como American Airlines (www.aa.com.br) e Delta (www.delta.com) contam com saídas diárias de cidades americanas. Dali os passageiros devem seguir em direção a San Juan, capital de Porto Rico, de onde se toma mais um voo de uma companhia menor até Tortola, uma vez que aviões de grande porte não pousam na ilha.

Para quem quer fugir das burocracias americanas ou não possui visto de entrada, requisitado inclusive para desembarque na capital de Porto Rico, a alternativa é voar até St. Maarten e de lá seguir até as Ilhas Virgens Britânicas. O trecho é operado pela Copa (www.copaair.com).

QUANDO IR

Com sol e dias quentes em quase todo o ano, o destino deve ser evitado entre julho e novembro, quando a região pode estar na rota de furacões, sobretudo no mês de setembro.

 

 

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