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Márcia Maria, atriz que deixou saudades na TV brasileira

Um nome sempre lembrado entre as grandes atrizes das telenovelas brasileiras, Márcia Maria Brisa nasceu em Vitória, capital do Espírito Santo, em 5 de fevereiro de 1944. Veio para São Paulo ainda pequena e começou seu trabalho artístico no rádio.

Márcia começou sua carreira como garota-propaganda na TV Record por volta de 1965, tornando-se depois apresentadora. Em 1965, participou do elenco da novela humorística “Ceará Contra 007″. Depois fez mais algumas novelas na mesma TV Record. Fez: “A Última Testemunha”; “Algemas de Ouro”; “As Pupilas do Senhor Reitor”, onde viveu a doce Guida que marcaria a sua carreira;”Os Deuses Estão Mortos” e “40 Anos Depois”.

Em 1971, muito bela, alta e loira, se casou com o também ator Adriano Stuart, mas o casamento durou pouco, apenas dois anos. Passou para o grande elenco da TV Tupi onde fez várias novelas: “Bel Amy”; “Mulheres de Areia”; “Os Inocentes”; “Meu Rico Português”; “A Viagem”; “Os Apóstolos de Judas”; “João Brasileiro, o Bom Baiano” e “Dinheiro Vivo”.

Em 1980, quando a TV Tupi teve suas portas lacradas, Márcia Maria foi convidada por Wálter Avancini e passou então para a TV Bandeirantes, e ali fez “A Deusa Vencida” e “Campeão”. Fez para a Rede Globo uma participação no especial “Fernando da Gata”. Durante três anos apresentou nas manhãs da TV Record, com muito sucesso,  o programa feminino “A Mulher Dá o Recado”.

Nos anos 1990 estreou no SBT em “Brasileiras e Brasileiros” e depois fez uma participação especial na novela “Por Amor e Ódio” exibida em São Paulo pela TV Record e no restante do país pela CNT.

Em 2000 viveu a Irmã Tereza em  “O Direito de Nascer“, um remake exibido pelo SBT e depois na novela “Amor e Ódio” na mesma emissora. Fez uma participação especial na novela “As Filhas da Mãe” da TV Globo e em 2005 participou do “Senta que lá vem Comédia” na TV Cultura, dirigida pelo ex-marido, Adriano Stuart.

No cinema ela esteve em cinco filmes:  “Cio, Uma Verdadeira História de Amor” ao lado de Francisco Di Franco; “Gente Que Transa” de Silvio de Abreu ao lado de Adriano Reys; “Que Estranha Forma de Amar” de Geraldo Vietri; “As Amantes de um Homem Proibido” ao lado de Nuno Leal Maia e “As Intimidades de Analu e Fernanda” de José Miziara, com Helena Ramos.

Márcia Maria passou um tempo dividindo-se entre aparições em comerciais e merchandisings em programas femininos e dirigindo cursos de teatro. Foi dona de duas escolas de teatro, uma no bairro do Tatuapé e outra na Vila Mariana.

Márcia Maria faleceu em 8 de fevereiro de 2012, três dias após ter completado 68 anos de idade, em seu apartamento no bairro da Vila Prudente, em São Paulo. A atriz teve uma forte hemorragia depois de sofrer uma queda, causada por um AVC. Márcia chegou a ser socorrida por uma vizinha e levada para um hospital da Vila Alpina, mas não resistiu. O enterro ocorreu no Cemitério de Congonhas, na zona oeste paulista.

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